Dúvidas são muito comuns. Aqueles sem experiência neste campo confundem os dois processos, que não só são diferentes, mas também levam a resultados completamente diferentes. Mas não se preocupe: neste artigo vamos rever tudo de uma forma muito didática, para que você perca algum conhecimento sobre este tema.
A principal – e mais importante – diferença entre a tatuagem e a micropigmentação é que a segunda técnica não produz efeitos ao longo da vida. E, como sabe, a remoção de uma tatuagem requer um tratamento longo, doloroso e caro, cujo resultado nem sempre é 100%. Bem, há alguns outros pontos que distinguem os dois procedimentos. Vamos dar uma olhada neles.
1 – Objetivo
A tatuagem é uma forma de arte que depende do gosto pessoal do tatuador e do talento do profissional do estúdio. Tem uma função estética, mas também pode simbolizar um estilo de vida, uma ideologia, uma certa atitude. A micropigmentação, por outro lado, é uma evolução da “maquiagem definitiva”, já que oferece resultados mais sutis e naturais. Com esta técnica, as mulheres já não têm de se preocupar, por exemplo, em retocar o eyeliner ou as sobrancelhas, que podem ser realçadas, ou a boca. As formas e cicatrizes podem ser harmonizadas e corrigidas. A micropigmentação também ajuda a esconder pequenos defeitos da pele e no couro cabeludo.
2 – A duração
Como já explicamos, a tatuagem é para durar a vida inteira e a micropigmentação não é. No entanto, o efeito da segunda técnica pode durar até um ano ou mais, dependendo do tipo de tinta utilizada e sua aplicação. E por que isso acontece? Bem, isso é simples. A micropigmentação ocorre apenas na superfície da pele, especialmente entre a última camada da epiderme e a primeira camada da derme. Em geral, a renovação celular periódica ocorre nesta área, o que faz com que o processo continue. O tempo pode variar de seis meses a um ano e meio, criando a necessidade de repetir a micropigmentação para manter sempre resultados impecáveis.
3 – Equipamento
A máquina de tatuagem atinge a derme, a camada mais profunda da pele, e deposita o pigmento com movimentos rotativos. Portanto, a máquina é chamada de “rotativa”. Um dispositivo chamado “Dermógrafo” é usado para micropigmentação. Ele deposita o pigmento em um movimento rotativo, mas é muito menor do que a máquina de tatuagem. São mais sensíveis e as agulhas utilizadas são mais finas do que as utilizadas para as tatuagens. Na área onde o pigmento é aplicado, a renovação celular ocorre em média todos os meses, por isso é necessário fazer retoques.
4 – Tinta
Mesmo a cor da tinta micropigmentada é diferente dos produtos utilizados na tatuagem, porque as finalidades são muito diferentes: enquanto a tatuagem é um desenho na pele, a outra técnica visa corrigir os erros. Com moléculas maiores, a tinta de micropigmentação não penetra nas camadas mais profundas da pele, deixando o resultado mais próximo da natureza. Os pigmentos são mais espessos, mais concentrados e contêm glicerina.
5 – Resultado
A micropigmentação foi criada para ser sutil e proporcionar um resultado natural. No caso das sobrancelhas, por exemplo, mal se nota que foi realizado um procedimento, aparece apenas um belo padrão de linha bem feito. E este é exatamente o propósito da micropigmentação: ser eficaz e natural.
A tatuagem é feita para brilhar, porque é o resultado esperado de um design artístico.
O que é a micropigmentação paramédica?
A técnica é também um sólido aliado na restauração da auto-estima e da qualidade de vida. A maioria das pessoas tem uma dificuldade compreensível em viver com sinais que distorcem a sua imagem corporal. É aqui que entra a micropigmentação paramédica. Cicatrizes pós-operatórias, queimaduras, calvície, vitiligo ou remoção de seios são situações em que a técnica é indicada.
Este procedimento estético tenta esconder estas e outras imperfeições da pele e aproxima-se o mais possível da cor e textura naturais. A técnica também pode ser usada em casos de alopecia, ou seja, queda de cabelo ou queda de cabelo numa área específica do corpo. O profissional desenha cabelos delicados e minúsculos na mesma tonalidade que o paciente.
A micropigmentação também é altamente indicada para mulheres que fizeram uma mastectomia total ou parcial, com perda da aréola e do mamilo. Nesses casos, a técnica tenta redesenhar o contorno da área, utilizando pigmentos de diferentes tonalidades. Mais barata, rápida e com menos riscos, a micropigmentação é uma excelente alternativa frente às cirurgias reparadoras. Agora, atenção: é primordial que o procedimento seja feito por um profissional capacitado. Assim sendo, pesquise bem antes de tomar a decisão.