As informações chegam por todos os lados e a rotina precisa de eficiência para que tenha resultados. Sendo assim, estudar – seja por curso online ou presencialmente – pede foco e concentração para que o tempo dedicado seja melhor aproveitado.
Com tantas responsabilidades e atividades corriqueiras, a organização nem sempre está em dia. Dessa forma, a curva de aprendizado é prejudicada.
Ter um plano de estudos, por exemplo, evita que a energia seja depositada de forma desequilibrada e ajuda na otimização da forma de estudar.
Reunimos algumas dicas para estudar que podem ser muito úteis para quem busca mais eficiência nos estudos e para alcançar resultados!
Dicas para estudar: Defina o melhor estilo de aprendizagem para você
A primeira das dicas para estudar de forma eficiente envolve o entendimento sobre o estilo de aprendizagem que se adequa ao perfil do estudante.
Os pesquisadores Neil Fleming e Colleen Mills criaram o Questionário Vark para ajudar nessa definição.
Nada vai adiantar passar horas lendo um conteúdo se a pessoa tem maior facilidade de aprender ouvindo as informações.
Os estilos podem – e devem – ser mesclados. No entanto, nada como focar no formato que mais ajuda a aprender, né?
Listamos os estilos abaixo para guiar as demais dicas para estudar:
Estilo Visual
Quando o estudante sente que tem mais facilidade em receber informações por estímulos visuais, como vídeos, desenhos, imagens e mapas mentais.
Auditivo
Pessoas com curva de aprendizado maior ao serem expostas a estímulos recebidos através da palavra, do som e das músicas, como podcasts, por exemplo.
É possível criar a própria música com o conteúdo aprendido para ajudar na memorização ou buscar por áudios sobre os assuntos que precisam ser estudados.
Leitura e escrita
Estudantes que têm facilidade com o clássico e velho aprendizado por meio da leitura, que é bem comum.
Cinestésico
Pessoas com mais facilidade de aprender por meio do movimento corporal, do estímulos dos sentidos, de experimentos e dinâmicas mais lúdicas, por exemplo.
Tenha um plano de estudos
Quem precisa estudar para o vestibular e para concursos, por exemplo, sabe a diversidade de informações e matérias possíveis durante a empreitada.
Sendo assim, o plano de estudos envolve a definição do tempo diário e a matéria que precisa de dedicação.
Atenção a rotina
O tempo diário está relacionado com a análise da rotina. Ou seja, se o dia a dia está muito corrido e só restam quatro horas livres, por exemplo, não adianta esperar que o estudo vá durar todo esse tempo.
Além disso, perceber como está o grau de energia para os estudos é um ponto importante. Não adianta colocar quatro horas no plano, e na prática conseguir manter-se focado por apenas uma hora, por exemplo.
Sendo assim, ser realista sobre a quantidade de horas que se pode dedicar ao estudo é fundamental.
Estude conteúdos variados
Se você tem um plano diário com muitas horas seguidas de estudo, é importante limitar o tempo dedicado a cada área.
Essa é uma maneira interessante de não estafar o cérebro com as mesmas informações e acabar entrando no modo automático.
No entanto, é possível mesclar áreas correlatas para não precisar fazer tanto esforço mental ao mudar o tema. O resultado é que essa variação pode colaborar para o processo de aprendizagem e memorização.
Evite distrações
Apesar de parecer uma dica muito simples e “óbvia”, algumas pessoas não conseguem evitar as distrações causadas pelo celular.
É importante passar um tempo longe das redes sociais, dos jogos e das notificações durante os estudos.
Sendo assim, para ajudar a manter o foco e evitar distrações desnecessárias, deixar o celular em outro cômodo ou até mesmo no modo avião é uma ótima tática.
Quem busca resultados precisa abdicar de certas atividades para conseguir alcançá-las. E infelizmente hoje o celular é um vilão dos dias atuais, tirando a atenção de temas de grande importância, como o estudo.
A exceção, neste caso, é se a única opção for assistir ou escutar algum conteúdo de aula pelo celular.
No entanto, desativar as notificações e ativar ferramentas que evitem distração precisam ser utilizadas. Caso contrário, em vez de estudar, o foco será outro.
Ensine o que aprendeu ou fale em voz alta
A melhor forma de criar relações e conexões cerebrais é explanar o que foi aprendido. Dessa forma, a memorização é estimulada e a chance de fixar as informações de forma orgânica é maior.
É possível aplicar essa técnica com pessoas dispostas – e disponíveis, ou quem sabe para o espelho falando em voz alta e até utilizando uma lista de perguntas que ajudem a guiar o “ensino”.
A técnica chamada de Pirâmide da Aprendizagem foi criada pelo psiquiatra norte-americano William Glasser, e sugere que a absorção do aprendizado acontece 95% quando ensinamos alguém.
Essas dicas vão colaborar para que o processo de aprendizagem seja mais eficiente e a atenção esteja voltada ao que realmente importa!