Olá! Aqui é o Gustavo Cerbasi, e hoje eu vou falar com você sobre o maior erro que as pessoas cometem quando tornam a riqueza um objetivo em suas vidas Você sabe qual é? Durante os anos em que trabalhei como consultor financeiro, atendi a famílias com os mais diversos níveis de renda e de patrimônio
E, durante esse período, eu percebi rapidamente que a maior dificuldade da minha profissão não era fornecer orientações sobre consumo e investimentos, mas ajudar essas famílias a traçarem planos para a realização de sonhos, sem abrir mão do conforto Exatamente por esse motivo, sempre foi muito prazeroso atender a casais e famílias de poucas posses Eram desafios interessantes porque, a cada reunião, era possível ver nitidamente como aquelas pessoas ganhavam mais perspectiva de um futuro melhor, com equilíbrio entre as finanças e a qualidade de vida Agora, o que acontecia quando os clientes já possuíam um patrimônio colossal, da ordem de alguns milhões de reais? Aí, o desafio era, sem dúvida, muito maior Foi com algumas dezenas de casos desses que eu atendi que me veio a constatação de que a infelicidade crônica é muito comum entre pessoas que possuem muito dinheiro
Não porque dinheiro traz infelicidade Como eu já falei várias vezes aqui nos Drops de Inteligência Financeira, dinheiro e felicidade são riquezas distintas Existem pessoas bilionárias que são infelizes e pessoas que ganham apenas o necessário para sobreviver e que dizem de boca cheia que amam a vida Mas eu percebi que, ao dedicarem grande parte do tempo e esforço à construção de riquezas e de uma carreira sólida, aqueles casos de endinheirados envolviam pessoas que se esqueceram de dar atenção à família, aos filhos, aos amigos, à condição física, à saúde e ao lazer Eram pessoas que começaram a se sentir perdidas ao constatarem que não viram o crescimento dos filhos, arruinaram seus casamentos e perderam todos os amigos
Pessoas que seguiram a tendência do ser humano de, diante de uma grande oportunidade de enriquecer e mudar de vida, deixar de lado as riquezas fáceis e acessíveis que não custam dinheiro Eu me lembro de que alguns anos depois que eu fiquei conhecido por ter atingido meu primeiro milhão de reais aos 31 anos de idade, uns cinco ou seis jovens investidores me enviaram e-mails compartilhando o fato de também terem conquistado o primeiro milhão Claro que eu fiquei feliz por ter sido uma inspiração para eles Mas, em todos os casos, eu questionei: "E agora? Qual é o seu próximo sonho?" Sabe quais foram as respostas? "O segundo milhão"; "o décimo milhão"; "o centésimo milhão", "o primeiro bilhão" Eu não tenho nada contra a ideia de prosperar, pelo contrário
Só que tem gente que abraça o ideal de enriquecer de tal forma que vê a própria vida perder sentido e ser substituída por uma coleção de números na conta bancária Ter um milhão de reais na conta só faz sentido se a sua vida tem sentido Por isso, dê sentido a ela Persiga metas tangíveis, concretas e prazerosas Aproveite o momento presente com as pessoas que você ama, com atividades que te dão prazer
E capriche nos sonhos para o futuro São eles a grande motivação para manter em você a vontade de sempre poupar mais Gostou desse vídeo? Deixe seu comentário aqui embaixo e aproveita e se inscreve no link logo abaixo também para receber em primeira mão vídeos, ferramentas e artigos que vão ensinar você a cuidar melhor do seu dinheiro e ter mais qualidade de vida Sucesso nas suas escolhas! Um grande abraço e até o próximo vídeo!