Olá! Eu sou Gustavo Cerbasi e hoje vou falar com você sobre um assunto que foi muito discutido entre os brasileiros nos últimos anos, principalmente entre as famílias de maior renda: continuar no Brasil, ou se mudar para o exterior? Será que vale mesmo a pena imigrar para outra cultura? Cada vez mais famílias com os mais diversos níveis de renda têm feito contas para jogar tudo para o alto em busca de uma vida menos sofrida, menos violenta e com mais perspectivas para os filhos fora do Brasil É uma tendência que tem crescido com o aumento do turismo internacional, que dá a essas famílias a oportunidade de conhecer países em que os impostos são efetivamente usados para o bem público, o capitalismo é democrático e a educação e a saúde são levadas a sério
Só que a maioria das famílias planeja essa decisão da mesma forma que uma criança quando compara a sua casa à de um colega A casa do colega sempre tem novidades legais, a grama do vizinho sempre é mais verde É comum se esquecer de avaliar uma série de componentes primordiais para viabilizar esses planos Por exemplo: quando colocamos os gastos no papel, vemos que nossa renda nos proporcionaria uma vida de muito mais qualidade no exterior do que teríamos no Brasil Mas, normalmente, não levamos em consideração o fato de os impostos sobre renda, sobre os investimentos e sobre a herança muitas vezes serem maiores no exterior do que no Brasil ou que, ao contrário do que acontece por aqui, os impostos sobre gastos cotidianos ou compra de imóveis e automóveis não estarem embutidos no preço final do produto, tornando-o mais caro na hora da compra
Além disso, existem aspectos irracionais que a maioria das famílias não avalia na hora de planejar uma mudança Colocamos os aspectos materiais na balança, mas não pesamos os aspectos imateriais, aquela riqueza não financeira que construímos ao longo de nossa história Eu passei por isso alguns anos atrás, quando vivi no Canadá Na época, sofri com uma grande e inesperada saudade dos costumes e das pessoas queridas do Brasil E esse impacto psicológico me levou a, pela primeira vez na vida, gostar de feijoada e de MPB, coisas para as quais eu não dava bola até então
Sem uma análise qualitativa de todos os aspectos emocionais que abrangem a decisão de mudança, é bem possível que ela fracasse Por isso, é preciso se perguntar e dialogar com todos os membros da família para saber se vocês vão conseguir viver longe de amigos e parentes, dos hábitos de fim de semana, da música, da cultura e do próprio idioma É também importante considerar que, nos países desenvolvidos, o brasileiro vai ser sempre enquadrado na categoria dos latinos, alvos constantes de preconceitos, inclusive nas possíveis escolas de seus filhos Racionalize os componentes do seu plano A decisão de deixar o país e fazer com que essa mudança dê certo só depende da sua consciência em relação ao que pesa mais na balança: o seu emocional ou o seu racional
Só assim você terá mais garantias de que sua mudança seja bem-sucedida E você? Já pensou em jogar tudo para o alto para viver no exterior? Seria bem enriquecedor ver sua história compartilhada nos comentários dessa página Aproveita também para se inscrever no link logo abaixo, pois, além de receber em primeira mão os vídeos que você vê neste canal, eu vou te enviar artigos, ferramentas e dicas para você aprender a cuidar melhor do seu dinheiro e ter mais qualidade de vida Afinal, enriquecer é uma questão de escolha! Um grande abraço e até o próximo vídeo